terça-feira, 17 de abril de 2012

Hoje decidi escrever-te...

Podes até não notar ou sequer compreender mas eu gosto de ti. Gosto do teu ar sério. Gosto que não me dês conversa porque estás no local de trabalho e do teu convite ainda em aberto para uma tarde no chiado a beber chá!
Gosto de não saber nada sobre ti. De seres um completo mistério e de seres a pessoa que me responde sempre, eu não quis dizer mais nada além do que disse.
Não sei se podemos construir uma amizade, não sei sequer se daqui a uns tempos nos lembramos que nos conhecemos e que durante algumas horas do dia partilhamos o mesmo espaço.
Gosto quando te ris porque a D. disse que eu tenho cara de pássaro. Quando te ris sem que eu entenda o motivo. Mas sei que na maior parte das vezes não te ris de mim mas para mim.
Portanto, e porque aqui não estamos a trabalhar, apetece-me dizer-te isto tudo.
Um dia disse que não sabia explicar o facto de ter saudades tuas. Ainda não sei. Mas tenho uma teoria, ainda que a maior parte das pessoas ache descabida, acho que tenho saudades daquilo que não conheço em ti, daquilo que imagino que possas ser. (Há quem me diga que isto não são saudades, mas sim expectativa.) Enquanto pessoa. E tenho a certeza que por trás desse ar sério existe alguém com quem eu ia certamente gostar de conversar durante horas, ad eterno.
Hoje decidi escrever-te. 

Coisas (MUITO) improváveis!

Ela: Tu não queres é fazer nenhum!
Ele: Olha outra a dizer-me isto!
Ela: Então? Quem mais é que te diz?
Ele: A minha mulher!
Ela: Porquê? Não a ajudas com as tarefas domésticas?
Ele: Ajudo, não ajudo é na cama!
Ela: Então mas isso é mau!
Ele: Não é nada, já lhe arranjei um amigo!

domingo, 15 de abril de 2012

É assim que vai ser!

Posso não saber o que quero, mas uma coisa sei! O que não quero!
Posso demorar-me a decidir. Mas quando me decido é definitivo.
Fico até ao fim. Mas quando acaba não volto atrás! 


Um provérbio chinês diz: Diverte-te. Já é mais tarde do que pensas. 


Cuidado. O Universo não dorme. Tudo o que nós fazemos tem consequências. Positivas e negativas. 
Eu vou saber o que quero, vou decidir e não vou voltar atrás.
Nessa altura, para TI, já será tarde demais.

As tuas estrelinhas...

Eras uma mulher muito bonita! Foste uma criança adorável. Decerto muito traquinas e uma adolescente rebelde. Mas isso também não é segredo para ninguém. 
Costumam dizer-me que sou muito parecida contigo. Olho vezes sem conta para a tua fotografia, a única que guardo na carteira, velhinha e a preto e branco, e não encontro as semelhanças. O ridículo é que já chegaram a dizer-me (e garanto que a maioria das pessoas que a vêem) que era eu, mas mais nova!
Lembro-me de ti, ainda que pouco. Passámos muito pouco tempo juntas. 
Esta semana é muito difícil para mim. Apesar de parecer uma máquina de guerra blindada sinto muito, muitas coisas. E sinto a tua falta. Não da tua pessoa, que pouco conheci. Sinto falta da pessoa que gostava que tivesses sido para mim. Sinto falta de ter uma mãe. Sinto falta de não te ter conhecido. Quando somos crianças conhecemos muito pouco. Com o passar dos anos vamos-nos esquecendo. Eu tenho muitas memórias. Lembro-me da última festa de aniversário que nos fizeste. Três bolos, do mais pequeno ao maior, caseiros e de coco! (A Nini não gosta de coco, mas acho que na altura nem sabia o que era, era tão pequenina.) A festa ainda foi na quinta. A quinta onde crescemos e aprendemos a subir às árvores de fruto. Lembro-me dos sofás "cambalhotas" onde passávamos bocadinhos à noite nos teus fins-de-semana a brincar. Um dia deste-me um dentada no nariz :). Lembro-me de mais coisas... 
Ontem fez 18 anos que te vi e que tu me viste pela última vez. Hoje faz 18 anos que saíste de casa e não voltaste a entrar. Terça-feira faz 18 anos que nos deixaste. Quinta-feira faz 18 anos que fui ao teu funeral. E sabes uma coisa?! Passou-se tudo assim. Num sábado, domingo, terça e quinta. Mas há 18 anos atrás.
Olha por mim! Por favor olha por nós! 
Tenho saudades tuas, MÃE! Um beijo 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Nem assim resolvi...

Vinha convencida que ia arrumar tudo à minha volta, já que aqui dentro está uma confusão tramada! Perdi as forças. Continua a desarrumação exterior! Acho que a outra, a interior, veio para ficar uns tempos. Como a chuva e o vento! 

Gotye


(Porque gosto muito muito muito!!)