quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Balanço de um ano em 778 palavras!!

Achei que devia fazer um balanço sobre este ano que está mesmo a chegar ao fim. Não vá cumprir-se a profecia dos Maias e ser este o meu último 28 de Dezembro. Cronologicamente falando isto está tudo ao contrário. Começo quase pelo fim. A minha memória já não é o que era e vou-me lembrando do mais recente.
Começo por me orgulhar de dizer que criei um Blogue. Obrigada Joana que me convenceste. Obrigada Hélder que me ajudaste com a tecnologia HTML, que continua a ser chinesa para mim. Obrigada a todos os que o seguem. Espero que gostem.
Fui a 7 concertos. Uns adorei. Outros repeti. Alguns sequer prestei atenção. Vi 14 filmes no cinema. Melhor, vi 13 porque um deles fui ver duas vezes. Fui ao teatro. Fartei-me de rir.
Dei muitos abraços apertados. Outros nem tanto. Chorei. Sorri. Chorei de tanto rir.
Estive de férias. Estive doente. Não me apeteceu ir trabalhar, e não fui! Cheguei atrasada. Fiz horas extra.
Viajei. Fui para fora cá dentro. Quis mudar de emprego, de casa, de namorado, de pais, de vida, tirar a carta de condução. Mudei de casa. Mudei de namorado. Fui a poucas aulas de código. Fui promovida e despromovida.
Cumpri tradições. Fui ao Avante, ao festival internacional de chocolate em Óbidos e comemorei o meu aniversário.
Jantei e almocei muitas vezes fora, mais do que as que devia. Passeei. Comi pastéis de Belém. Voltei a comer o melhor bolo de chocolate do mundo.
Fui a jardins. Visitei os meus entes queridos sempre que quis e pude. Tentei não me esquecer de nenhum aniversário. Esqueci-me do teu? Parabéns atrasados!
Apaixonei-me! Amei!
Disse sempre Gosto de ti! Pedi desculpa poucas vezes, as necessárias. Gritei e ninguém me ouviu. Ouvi o que não queria. Disse o que não devia. Tentei dizer sempre a verdade. Acho que consegui.
Sonhei. Tive pesadelos horríveis. Foi sempre o mesmo. Aquele que me persegue. Dormi muito mas também passei noites em branco com insónias terríveis.
Conheci pessoas. Algumas tornaram-se importantes. Poucas. Talvez duas ou três. Perdi outras pelo caminho. Desiludi-me com duas mãos cheias delas. Tive encontros imediatos e inesperados.
Tenho 179 contactos na agenda do telemóvel e 239 amigos no Facebook.
Comprei roupa nova. Dei a que não usava a quem mais precisava. Fartei-me de ir ao cabeleireiro. Falando nisso estas unhas pedem outra cor!
Ouvi boa música. Fiquei em silêncio, mesmo quando me apetecia dizer aquilo que me ia na alma. Às vezes foi melhor assim. Mas devia ter dito umas tantas. Escrevi entretanto.
Passei em ruas muito bem frequentadas. FUI FELIZ.
Arrependo-me de alguma coisa? Sim, mas apenas do que fiz. Porque fiz tudo, ou quase tudo o que queria fazer. Porquê quase? Havia coisas que queria fazer e não devia portanto não fiz e correu bem, menos arrependimentos.
O que mais me marcou em 2011?
De forma positiva:
Saber que ias ser mãe minha querida irmã.
Ter conhecido a cidade da minha vida, Londres.
Ter feito muitas pessoas sorrir e ter tido sempre alguém a limpar-me as lágrimas.
De forma negativa:
Perceber que continuo muito ingénua no que toca ao carácter do ser humano. Acreditar sempre nas pessoas e confiar nelas é daquelas coisas que me deixa louca. Depois choro. Irrito-me. Emagreço.
Tive de me despedir de algumas pessoas de que gostava bastante. Não de uma forma definitiva. Mas ainda assim dolorosa.
O que gostava que tivesse acontecido em 2011?
Claro que gostava de ter ganho o Euromilhões. Gostava de ter viajado mais. Gostava de ter estado mais presente na vida de alguns e menos na de outros. Gostava de ter ouvido que afinal era mentira e que estava tudo bem.
O melhor de 2011 para mim?
Filme: 
Música:
Livro:
Publicidade:
Agradecimentos
Ana Alexandre por estares sempre aqui. Liliana Afonso por seres tão singular. Joana Bandeira por teres aparecido. César Zigue por me aturares. Mónica Túlio por não desapareceres. Manas por me fazerem viver. Tia por me dares força. Tânia Silva por seres tão sensata. Daniela Mil-Homens por seres tão prática (pelo menos comigo). Faltas TU? É verdade, obrigada por teres aparecido e desaparecido da minha vida, por em alguns momentos me deixares de boca aberta, espantada com o que estavas a dizer ou a fazer, por me fazeres sorrir na maior parte das vezes, por me fazeres suspirar. Obrigada ainda pelas lágrimas que tentaste limpar, mas foste tu que as permitiste cair. Obrigada por me fazeres sentir.
Se o balanço é positivo? Claro que sim! Tudo o que fiz e não fiz, disse e pensei, senti e fiz sentir foi apenas a minha forma de viver. E viver é sempre muito positivo.
O que espero em 2012?
Não espero nada. Quero apenas continuar a viver. 

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Eu acredito! E tu?

Adoro publicidade!
E esta é uma daquelas em que paro tudo e aumento o som da televisão! 

A lost bag

"O sabor dos teus beijos. Uma boa conversa. Fluir. Abandonar-me na minha galáxia paralela. Perder-me entre a multidão de uma grande cidade. Sentir o frio da montanha. Respirar fundo. A pureza da amizade verdadeira. Falhar, errar e saber corrigir. Tocar-te. Conseguir desfrutar o presente de forma prolongada. Saber perdoar. Um banho em alto mar. Sentir-me minúsculo na imensidão. Fazer-me gigante nas tuas caricias. Dormir no deserto. Contemplar a fogueira do teu corpo. Os sonhos silvestres. Canalizar o medo. Rir até chorar. A luz e a escuridão. Viajar sem ter dia de regresso. Voltar a casa e ...? Que me dizes, juntamo-nos de novo?"

train station

A vida é feita de encontros e desencontros. Dentro e fora de tempo. Por vezes temos a sorte de ser surpreendidos com o timing perfeito.
Parece que vivemos numa estação de comboios. Há dias em que os vimos passar e outros em que nos atrevemos a entrar, mesmo que sem destino.
Sei que posso ter chegado atrasada mas apanhei o comboio a tempo. Era o teu relógio que estava adiantado. De tal forma que não foste capaz sequer de ver que estava mesmo atrás de ti e pronta para caminhar lado a lado.
Não sei se perceberás o que te quero dizer, não sei sequer se vais ler com atenção.
Levamos uma vida inteira a aprender. Aprendemos maioritariamente com os nossos erros. Porque achamos que é depois de cair que nos levantamos. De facto é preciso cair para nos levantarmos mas podemos viver toda uma vida de cabeça erguida e ir apenas tropeçando. Muitos de nós passamos a vida a olhar para o chão. Na esperança de encontrar alguma coisa.
Aprendi que tenho de olhar em frente. Que devo apenas ir tropeçando. Tenho tantas cicatrizes nos joelhos. Doeram-me tanto. Cai tantas vezes. Acho que ainda me falta o equilíbrio de vez em quando.  Mas seguro-me bem e tento ficar de pé.
Quero que aprendas, que cresças, quero que chores, que te doa, quero que sofras, que sintas, e que tudo isso te sirva apenas para viver. Vive! Como se este dia fosse o último, porque no fundo é! Não nos é possível saber se amanhã vamos acordar. E se amanhã não conseguires dizer àquela pessoa o quão importante ela é para ti? Se não souberes o caminho de casa? Se não puderes ver o sol? Tens de entender que a vida é isto! A vida é cada segundo, cada momento, cada sorriso, cada gesto. Tens de ser íntegro, tens de acreditar em ti. Dizer sempre a verdade. Tomar o pequeno-almoço. Passear com os teus pais, irmãos e amigos. Tens de sonhar.
Não te esqueças que mesmo as pessoas fortes e com uma história de vida difícil, independentemente de terem ultrapassado ou arrumado tudo, também choram. Também sofrem. Também se emocionam. Acima de tudo sentem. E nada te dá o direito de acreditar que isso torna tudo muito mais fácil.
Respeita e tem em consideração quem julgas gostar. Não tomes nada como adquirido. Não julgues os outros. Também tens telhados de vidro.
Respira fundo. Pensa duas ou três vezes antes de dizeres esse disparate. Ou então diz e depois arrepende-te. A seguir pede desculpa. Mas não o faças muitas vezes. Perde o sentido e o sentimento.
O meu comboio afinal ainda não chegou. Continuo à espera. Desta vez acho que não me atraso. Estou sentada na estação a ouvir rádio. Será um dia frio. Muito frio. Afinal há greve, supressões na linha. Vou chegar outra vez atrasada. Tenho justificação. Será que justifica mesmo? Será que ainda chego a tempo de ocupar o meu lugar?
Hoje chorei. Chorei muito. Deitei tudo cá para fora! Vou ter saudades. Vou lembrar-me muitas vezes. Ainda vou acreditar. Depois volto a chorar. Até ao dia que esquecer. Esquecer que um dia chorei. Esquecer que um dia acreditei.
E nunca vais perceber porque motivo as lágrimas me estão a descer pelo rosto agora! Agora mesmo enquanto escrevo e enquanto estiveres a ler isto.
 Nunca vais perceber porque afinal de contas tu nunca me conheceste e não terás esse privilégio.
O que dizem os olhos que tantas vezes julgaste conhecer?
“Ela vai voltar a sorrir! Aquele brilho, sabes? Não mais o verás! Perdeste! “

sábado, 24 de dezembro de 2011

Boas Festas!!!


Estes são os meus votos para todos vocês!!
 Porque há coisas mais importantes que presentes de Natal apenas por obrigação! Vamos viver o próximo ano sendo pessoas mais conscientes e mais justas. Connosco e com os outros! Só vivemos uma vez e cada dia é mais importante que o outro!
Não se esqueçam disso!
Feliz Natal e um Bom 2012!

domingo, 18 de dezembro de 2011

Chaos

Ser boa pessoa é fácil, o difícil é ser-se justo. Connosco e consequentemente com os outros. Quando nos limitamos a ser boas pessoas e pensamos no que é ou não melhor para nós julgamos muitas vezes estar a fazer o melhor para os outros. Mas quem nos deu o direito de tomar decisões das vidas que não são nossas? Como podemos nós ter a certeza que o que achamos correto e nos ajuda a minimizar o estrago é efetivamente o que faz alguém feliz? Sermos justos não passa apenas por fazer o que está certo para nós mas sim o que não vai causar qualquer tipo de sofrimento aos outros sem que eles o tenham merecido.
Dou por mim a pensar em tudo o que se disse e em tudo o que se fez. Se fazemos algo que sabemos ser errado, porque sabemos quase sempre distinguir o certo do errado, não pode ser apenas porque nos dá na telha. Tudo tem um motivo. E mesmo que outros não o considerem válido temos sempre resposta para tudo. Porque é que gostas de comer gelados no inverno em vez de beber chocolate quente? Porque os gelados me lembram o verão, e essa é a estação que me deixa sempre mais feliz e bronzeada. É o que me faz sorrir. Se posso sorrir, porque não?
Ninguém olha para os outros. Ninguém nos vê realmente. Ninguém toma conta de nós. E quando alguém se aproxima de nós sem segundas nem terceiras intenções, ou mesmo que as haja e que sejam boas, desconfiamos. Não acreditamos que possa existir alguém que respire bondade. E sim, eu desconfio das pessoas boas. Eu desconfio de mim. Sou boa pessoa. Tenho plena consciência disso. Cometo erros todos os dias. Magoo algumas pessoas que não merecem. Nos dias em que acordo com a neura, digo sempre que não sei porquê, que não tenho motivo, mas sei que foi por causa do maldito pesadelo que teima em visitar-me algumas noites, às vezes muitas vezes seguidas, nessas manhãs de neura não sou boa pessoa, sou rude, sou mal-educada, esqueço-me de dizer bom dia, obrigada e se faz favor. E essas manhãs na maior parte das vezes prolongam-se por dias inteiros. Não ligo todos os dias para quem gostava, ou porque me esqueço ou porque simplesmente não me lembra. Ainda não plantei uma árvore. Às vezes não faço reciclagem, mas nunca me esqueço de não atirar lixo para o chão. Isso e muito mais faz de mim uma boa pessoa. Mas será que sou justa? Quando pensei que estava sozinha quando mais precisava de alguém e nem o telemóvel tocou, não deveria ter pensado que não tinha contado a ninguém portanto era apenas mais um dia normal em que a Andreia não lhe apetecia aparecer para o mundo?
Luís de Matos disse numa entrevista à relativamente pouco tempo:
 “Por muito mau que seja aquilo que te esta a acontecer é facílimo fazer uma lista pelo menos de 10 milhões de nomes de outras pessoas como nós cuja realidade é muito pior. E cujo sofrimento é incomparável. E ainda que toda a gente diga que com o sofrimento dos outros podemos nós bem devemos utilizar o dito sofrimento dos outros para pelo menos colocar o nosso em perspectiva. É mau, é desagradável? Claro que sim, já é sofrimento, mas podia ser muito pior.”
Não sei até que ponto posso estar eu também a ser injusta mas tento ver as coisas de uma forma racional. Já está, já foi, já passou. Não passou? Mas vai passar! Sabes porquê? Porque as pessoas têm uma vida demasiado ocupada para ainda terem de se ocupar com a vida dos outros. Ainda que te olhem com alguma crítica agora, quando te virem sorrir depois a felicidade é muito maior. Não te vou dissuadir nem te vou dizer que não tens razão. Embora eu seja dessa opinião. Não o vou fazer. Posso apenas sublinhar o que já tinha dito anteriormente. Não podemos apagar nada do que fazemos. Ainda não existe a borracha para a vida! E ainda bem. Porque senão passávamos a vida a apagar o quadro e a tentar um novo exercício mas a uma determinada altura já não nos lembrávamos do que nos tinha levado ao resultado. Tenta ser um pouco mais justo contigo. E quando pensares nos outros por favor lembra-te também de mim. Apesar de eu me sentir uma parte de ti e de te ter como uma parte de mim, inclui-me nos outros e pondera também o meu sofrimento. E não, hoje não era apenas uma dia em que eu não queria aparecer para o mundo. Era o dia em que precisava de ti. 

sábado, 17 de dezembro de 2011

"To Build A Home" - The Cinematic Orchestra


And now, it's time to leave and turn to dust...

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Amor de Chocolate

Foges-me pelos dedos! Arrancaram-nos o coração.
Enfeiticei-te com o olhar e nem no fim o quiseste ver! Todos os sonhos e todos os projetos derreteram como chocolate. Transformaram-se em lágrimas num adeus rápido e silencioso.
As nossas mãos, os nossos corpos, as nossas almas, foram um só! Nos momentos em que nos uníamos o mundo lá fora parava! O tempo e o espaço eram apenas e somente nossos! Os espelhos mostravam a nossa fotografia. Até os desconhecidos que se cruzavam connosco na rua invejavam a nossa felicidade. Não precisávamos de dizer nada a ninguém, era evidente! Os olhos brilhavam, o coração batia a mil, a fome a sede de beijos nos dias de espera, nas tardes de chuva, nos dias de sol tornavam-se cada vez mais insuportáveis. Todo o nosso futuro se mostrava feliz aos nossos olhos. Mas de certa forma longínquo, dois meses pareciam-nos uma eternidade. Mas estávamos dispostos a tudo. O amor seria a nossa força e combustível.
Sabíamos que teríamos de fazer alguns sacrifícios para minimizar os estragos mas tínhamos a certeza que depois de todas as batalhas e obstáculos ultrapassados poderíamos sorrir e simplesmente ser felizes.
A música, o cinema e até a escrita encaixavam perfeitamente. Mostrei-te quem sou! Deixei-te viajar no meu mundo e conhece-lo como muito poucos conhecem. Entraste na minha vida. E nem precisaste tocar à campainha. Bastou-me ver-te no dia que entraste por aquela porta que serias o homem da e para a minha vida. Deves ter sentido o mesmo. Apenas não nos apercebemos de imediato. Os dias passaram e sentia-me cada vez mais bonita. De manhã tinha o cuidado de me rever ao espelho para estar sempre bem. À tarde as horas demoravam até chegar o momento do encontro e quando acontecia os meus olhos brilhavam mais que diamantes! Insistíamos em dizer aos outros e a nós mesmos que éramos apenas amigos com muita afinidade e assuntos em comum. Estávamos perdidamente apaixonados. Tudo era motivo para nos olharmos, para querermos as nossas mãos entrelaçadas, para fugirmos do mundo à nossa volta ainda que por breves instantes.
Londres. Sesimbra. Egipto. Oriente. Gulbenkian.
Queres que enumere mais? Queres que te lembre mais? Queres que te diga as vezes que trocamos juras de amor? As pessoas mais importantes da tua vida viram-te uma lágrima de felicidade quando te disseram que a única coisa que realmente queriam era que fosses feliz e que a vida tinha de continuar.
Mostrei-te a natureza de que era feita. Que tudo se apresentava difícil na minha vida mas que sempre tinha conseguido vencer e enfrentar de frente as adversidades. Conheceste a menina-mulher em que me tornei. A menina que precisa de mimo e atenção e a mulher que levanta a cabeça e limpa as lágrimas. Percebeste o quanto sou generosa. 
Optamos por percorrer este caminho juntos e sermos a força um do outro. Entregámos-nos de corpo e alma. Uns dias muito mais difíceis que outros.  
Fizeste-me querer coisas que não queria para mim. Voltei a amar.Não desistas de mim. Não o faças. Não o faças por mim ou pelos outros, mas por ti. Já pensaste que não se trata de um amor de dois adolescentes que passa no 2º período de aulas por ter sido substituído por outro. 
Conhecendo-me sabes que vou chorar nos próximos dias. Que vou tentar puxar-te para mim. Eu posso e quero lutar por ti. Mas não sei nem consigo lutar contra ti. Quero saber e sentir se este amor é real ou se não passa de uma boa história que podia ter tido um final feliz mas que no fim foi apenas e somente uma boa história.
Valerá mesmo a pena, depois de tudo, simplesmente desistir? Escolher o caminho mais fácil?

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Espelhos

“Está alguém? E se está, quem é? O que se passa com esta pessoa? O que se passa com estes olhos que são os meus? Para onde estou a olhar? De que estou à procura? (…)
Pensas que andas a fazer-te justiça? Pensas que andas a ser tu mesma? Queres convencer-te disso? Queres convencer-te de que és feliz só porque é suposto seres? Só porque é lógico? Tu queres acreditar que és feliz porque tens medo de mudar, porque mudar podia perturbar-te, podia pôr-te a pensar, desorientar-te, podia assustar os outros ou desapontar alguém. Tu que te julgas tão livre, tu que te achas dona de ti mesma, tu que pensas que tens tudo o que desejas, que és tão corajosa, tão diferente, sim, tu mesma estás a acobardar-te perante a vida. Há qualquer coisa fundamental que estás a deixar escapar, e essa qualquer coisa és tu própria. (…)
Saber quem sou pressupõe o quê? Pressupõe começar pelo princípio. Mesmo que o princípio custe e não apeteça.“ 
Comecei a ler este livro e na página 18 deparei-me com isto! Existirão respostas para todas estas perguntas?
Estou aqui, sou eu, não se passa nada comigo nem com os meus olhos, estou a olhar em frente, não procuro nada, ou…? Talvez esteja à procura de mim mesma! Parece que afinal precisas de bater à porta com mais força ou então tenho de ligar a campainha, já a desliguei há algum tempo. Desculpa mas não te oiço!
Não deixei de ser quem sou, estou apenas mais apagada. Ainda não se habituaram a que de vez em quando aqui a estrela não brilhe? Não quer dizer que não esteja aqui, estão apenas mais focados noutra constelação e não me veem!
Hoje dei por mim a pensar no quanto gostava e não gostava de algumas coisas. No meio de toda esta dor e perguntas sem resposta cheguei à conclusão de que há dias em que gostava de viver menos. Ser menos. A questão final é: Será possível!???

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Gosto de ...

... pessoas. Gosto de sorrir. Gosto de lâmpadas de baixo consumo. Gosto de ver o sol nascer, ainda mais do por do sol. Gosto de praia. Gosto de ti. Gosto de vocês. Gosto essencialmente de mim!
Não gosto do escuro. Não gosto de quem não gosta de mim. Não gosto de mim, às vezes! Não gosto de mentiras nem de falsas verdades. Não gosto quando me tratas assim, assado, cozido e grelhado. 
Gosto de viver no limite. Gosto de ser generosa. Gosto de sorrisos gratuitos. Gosto tanto de morangos com chantilly. Gosto de dar beijinhos nos olhos. Gosto de abraços apertados QB.
Não gosto de ti. Principalmente quando não gostas de ti. Não gosto nada de causas perdidas. Não gosto de insetos que nos deixam marcas terríveis. Não gosto de noites frias. Gostas de mim?