domingo, 9 de dezembro de 2012

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012


Acho que vou tentar seguir este conselho!!! :)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

"Spectrum" - Florence & the Machine

Say my name
And every colour illuminates
We are shining
And we will never be afraid again

terça-feira, 20 de novembro de 2012

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Acho que...

perdi o jeito para a coisa....

mas depressa lá hei-de chegar!!!




"When You Got A Good Thing" - Lady Antebellum


"So hold on tight, baby don't let go.
Hold on to the love we're making,
Cause baby when the ground starts shaking you gotta know,
Oh you gotta know, oh you gotta know, you gotta know,
When you got a good thing."

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Pequenos Luxos ou Verdadeiras Necessidades?!

De manhã em conversa com uma colega, conversa essa em que ela me agradecia o fato de lhe ter regulado o esquentador e isso fez com que a factura do gás (bimensal) tivesse diminuído para metade.
O valor pago antes era de cerca de 60€ e agora é nada mais nada menos do que 30€.
Ora bem, numa média mensal eu pago cerca de 35€ /mês! 
Decidi ligar para a Lisboa Gás (Galp) e saber o que fazer para passar a ser cliente desta empresa.
Depois de muito poucas explicações cheguei à seguinte conclusão:


Digal (Gás Propano)
1M3 = 3,94€ (com iva incluído)

Galp (Gás Natural)
1M3 = +/- 12Kw = 1,18€ (com iva incluído)

Claro que depois disto percebi que estava a gastar muito.
Contas feitas a uma factura com um gasto de 10M3/mês:

Digal = 35,46€
Galp = 11,81€

35,46 - 11,81 = 23,65€
23,65 X 12 meses = 283,80€ (POUPANÇA ANUAL)

Posto isto liguei para o meu fornecedor de gás actual a pedir explicações. 
De uma forma simplificada e já sabendo que o gás propano era mais caro que o natural o senhor que me atendeu deu-me um exemplo prático. Passo a explicar:

Se tiver de aquecer 1000lt de água e tiver gás propano consumo 8M3.
Se tiver de aquecer a mesma quantidade mas com gás natural o consumo é de 21M3.

E ainda informação adicional, a Galp também comercializa gás propano, e além do M3 (que é de valor superior ao praticado na Digal) e do IVA tem taxas acrescidas.
A Digal cobra apenas o gás consumido e todos os meses é feita a leitura no contador, nunca é feita a estimativa, e o IVA.
Para poder ter gás natural teria de haver unanimidade entre condóminos (7 andares com 5 fracções cada um) e ainda obras de alteração que são equivalentes a muito barulho, tempo e investimento.
Mais informo, e para quem não tem conhecimento tal como eu não tinha, uma garrafa de gás butano com 13kg custa em média 25€ e é equivalente a aproximadamente 6M3, convertidos para os valores praticados pela Digal eu teria de comprar pelo menos duas garrafas mensalmente o que consequentemente me faria despender de cerca de 50€ mês em gás e tendo a certeza de nunca conseguir gastar verdadeiramente os 13kg de cada garrafa.
A verdadeira conclusão a que chego é que estas grandes empresas (Galp, EDP, PT e outras que tal) são um bando de chulos e ladrões, que tem margens de lucro astronómicas e nós, consumidores, por muitos hábitos de consumo que tentemos mudar, moderar e muitas vezes anular, vamos sempre pagar estas facturas, vamos  sempre suportar tudo isto, porque ou é isto (água, luz e gás em casa) ou voltamos à idade da pedra e reaprendemos a viver sem estes PEQUENOS LUXOS!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

De que me adianta?

Pensar em ti, assaltam-me as saudades, e depois penso...
Não adianta sua burra!!!!
Ninguém se lembra! Poucos Sentem!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

"Hometown Glory" - Adele



(P.S.: Miss U London!)


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Tudo mudou, sim... mas para mim!

Porque é que o hoje, para ti, é tão diferente do ontem?
Parece que sempre que te escrevo tenho perguntas a fazer... E sabes que mais, a tua resposta é sempre a mesma "tudo mudou".
No fundo, tudo esta como sempre esteve. Mas hoje não te dá jeito que tudo seja igual a ontem. Hoje a tua cabeça viaja noutros mundos. Talvez um daqueles em que apareceu uma mulher mais bonita e interessante, uma novidade, um brinquedo novo.
Daqui a uns tempos passa e também a ela vais dizer que tudo mudou. E é então que voltas a lembrar-te do meu número de telefone. E voltas, de mansinho, dizes que estou diferente, distante e que já não sou a mesma. Que não te tenho dito nada e que quando o faço sou seca. Sequer te apercebes que foste tu que me afastaste ao não responderes às minhas mensagens e não atendendo os meus telefonemas. Que te digo, não foram muitos, mas os suficientes para perceber que aquele momento não era o meu momento, mas sim o de alguém que durante semanas ou talvez meses tenha sido feliz a teu lado nas tuas horas vagas.
Aceito-te sempre de volta, não como homem, mas como amigo. Apesar de me colocares de fora por uns tempos e de me magoares sem te aperceberes. Não entendo porque é que estás a sorrir, ou talvez perceba. Lembras-me agora que como homem também te aceito, e lá vamos tendo os nossos encontros imediatos entre uma hora ou outra vaga! Podes sorrir! Não me arrependo, sabes-me bem nesses pequenos momentos. Também te uso e abuso.
Mas não te perdoo, não te entendo. E creio ser a primeira vez que me acontece. Eu que te entendia tão bem. Sinto que te tornaste em alguém egoísta e que não reconheço.
Mas pior que não te reconhecer é saber e sentir que tu há muito não sabes quem sou, de que essência sou feita, não me sentes.
Hoje sou eu que te digo TUDO MUDOU!
Menos o meu amor por ti.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Teardrops

Pessoas que cochicham e olham de soslaio atentos ao seu redor para que ninguém as ouça.
Julgam que o mundo gira à sua volta e que apenas elas tem problemas ou são felizes.
A vida dos outros é oferecida numa bandeja de cusquices.
Claro que vivermos em torno de nós mesmos é mais fácil do que olhar para a pessoa que se senta ao nosso lado.
Uma mulher que chora no comboio. Não consegue segurar as lágrimas, são de uma tristeza e preocupação profundas. O lenço que tarda em aparecer. O lenço que nunca lhe é oferecido. Sente o olhar dos outros e teima em controlar as emoções mas é-lhe de todo impossível. A despreocupação com o próximo é de tal modo evidente que chega a aumentar a tristeza naquele olhar.
Que mundo é este? Que sociedade é esta? Foi criada pelos nossos e alimentada por nós. Uma sociedade egoísta, preconceituosa, racista. Uma sociedade assente em pilares muito próprios de "matar para não morrer".
Como será o futuro?! Quem seremos nós no futuro?!
Podemos mudar? Podemos tentar ser diferentes?

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Será que Vais Ouvir?...

Hoje quis rezar. Depois lembrei-me que há muitos anos que não o faço. Não me lembro se sei falar Contigo. Nem me lembro bem se alguma vez Estiveste comigo. E eu que precisei tanto de Ti. Tantas vezes. Gostava de Te fazer algumas perguntas. Nunca me deram uma resposta em que eu acreditasse.
Conheço muitas pessoas. Umas boas. Outras más. Mas conheço pessoas que são tão boas, que são generosas, que ajudam sem olhar a quem, que se sacrificam toda uma vida sem nunca se queixarem. 
Diz-me por favor porque é que é a essas que Colocas as maiores provações? Porque raio são essas as pessoas que mais sofrem? Sabes que por consequência ainda Arrastas mais umas 
quantas pessoas que estão a seu lado, que precisam delas e que acima de tudo as amam? Será que Tens noção disto?
Sabes porque é que hoje quis rezar? Sabes! Claro que Sabes. Tu, que tudo Ouves, tudo Vês, Tudo conheces! Então se Sabes porque é que isto não acaba? Ah espera, já sei, porque todos os males do mundo são resultantes das acções do Homem. Porque tudo isto é culpa nossa!
Ora bolas, estou cansada destas justificações sem qualquer nexo. É aqui que se aplica aquele provérbio "Paga o justo pelo pecador."?
Mas o que me chateia mais são aquelas explicações que não lembram a ninguém, do género: 
-Tudo tem um propósito;
-Se foi assim era porque tinha de ser;
-Se calhar já fez o que tinha a fazer;
-etc.
Espera lá um bocadinho e a título de exemplo pessoal, que mal é que eu fiz?
Porque raio tive uma infância rodeada de problemas gravíssimos, rodeada de pessoas 
problemáticas, uns pais viciados, uma família descompensada?
Porque raio depois de tudo o que se passou iniciei a vida adulta de uma forma que assusta 
muitos e que ninguém inveja? Porque é que as pessoas que eu permiti que se aproximassem de mim serviram (quase que) apenas para me magoarem um pouco mais? 
E agora falando de outras pessoas, que Tu conheces bem, por que motivo as sujeitas a isto? Consegues dar-me uma justificação, no mínimo, razoável?
Qual é o propósito de tudo o que se está a passar e do que também se passou outrora com 
pessoas que, à semelhança desta pessoa muito em particular, se anularam em prol dos 
outros? 
Não me parece que esteja a ser severa, pelo menos não tanto como a vida se tem mostrado. 
Se realmente Existes, por favor, Abre os olhos e vê o que se passa por aqui! Nada disto é bom, nada disto tem um propósito, ou pelo menos nada disto tem um propósito positivo. 
Existem pessoas a sofrer. A sofrer muito. Será que isso Tu não vês? É assim que Ensinas os 
Teus filhos? Que medidas educativas formidáveis! Muitos parabéns!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

O costume!!

O meu maior defeito?! Pensar que afastar-me das pessoas é o melhor quando estou em baixo.
Afasto-me porque não quero incomodar ninguém. Não quero transportar os meus problemas
para os outros. Não quero tornar-me cansativa. Quero que as pessoas pensem que sou aquela pessoa feliz e alegre, sempre de sorriso no rosto. Mas depois não consigo explicar o motivo para a ausência, para a falta de notícias. Quando me perguntam se está tudo bem, respondo prontamente que sim.
-Sim está tudo bem. Nada de novo. A vida de sempre. Casa-trabalho, trabalho-cada. Lides
domésticas. O costume. E tu como estás? A resposta é sempre esta ou parecida.
Percebi agora que ao afastar-me, também os afasto. As pessoas acreditam quando digo que está tudo bem e associam a minha distância à falta de vontade/tempo para estar com elas. Se a distancia fosse apenas física seria fácil justificar apenas com a falta de tempo e agenda preenchida. O cerne de toda esta questão é que o meu telemóvel deixa de ser o que sempre foi. Não ligo, não envio SMS ou então até o faço mas coisas vagas. Pouco pessoais.
Não permito a entrada de ninguém no meu espaço seguro, na minha bolha, no meu refúgio. Ficam todos do lado de fora. À excepção de mim e das minhas "perturbações" e fantasmas. Tento que percebam que não se passa nada, que o problema está em mim e que continuo a nutrir os mesmos sentimentos, que também sinto falta de momentos juntos, sinto saudades, mas que tenho de me encontrar.
-Mas os amigos são para isso mesmo, para quando estás bem e quando estás mal. (É a
resposta dada!) Eu sei que sim, mas eu chego a ser tóxica. Se começar a falar constantemente sobre o que me assusta, o que me atormenta e me consome chega a uma altura que já ninguém me consegue ver nem ouvir e consideram-me impossível, chata, cansativa e uma série de outros adjectivos que eu atribuo a mim mesma! Eu farto-me de mim. Canso-me da minha pessoa e da minha autodestruição. Fará os outros.
Chega depois aquela altura em que consigo começar a encontra-me no meio de tantas gavetas abertas e desarrumadas dentro do meu cérebro e quando quero estar com alguém essas pessoas foram-se. E é assim que ao longo da minha vida tenho perdido quem gostava de mim e me queria por perto mas que eu afastei.
Nunca mais aprendo esta lição.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Finally!!!!!

"oh mãe fazias-me era rica, em vez de bonita!" :) 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

My favorite OST!! - António Zambujo

(Lambreta)

(Zorro)

(Flagrante)

(Algo estranho acontece)



segunda-feira, 25 de junho de 2012

Dear Friends

Hoje em dia pouco tempo ou nenhum temos para estar com os nossos amigos.
A vida prende-nos com as coisas quotidianas, o quotidiano da vida de um casal. 
O emprego, o cão, as lides domésticas, os filhos, o tempo útil a dois (que muitas vezes não existe), tudo isto nos ocupa as 24h do dia que se mostram, na maior parte dos dias, insuficientes.
Enquanto solteiros temos sempre tempo para tudo, tudo e nada são motivos para festejar. 
Hoje em dia sinto que me faltam umas 40h semanais para dedicar aos que sempre me acompanharam, e se não sempre quase sempre.
Ainda ontem às 22h estava de pijama no sofá a ver um filme quando uma amiga me liga a convidar para uma petiscada, perto de casa, cerca de 10 minutos de carro. Ah e tal já estou a caminho da cama, amanhã é dia de trabalho e temos de nos levantar cedo, se tivesses dito mais cedo…! Ora bolas, enquanto solteiros até diretas fazíamos.
Agora estamos efetivamente de pantufa e pijama a ver a vida passar.
Não é que seja desagradável mas falta qualquer coisa. Lá nos temos safado com os jogos do Euro 2012 que nos vão juntando. A crise também não ajuda é verdade. 
Cada mês que passa os preços sobem, mas o ordenado, esse mantém-se. O ano passado por esta altura já tínhamos ido 2 ou 3 vezes ao Algarve passar uns fins-de-semana porreiros com a malta, lá acampámos e andámos nas nossas brincadeiras. Este ano pouco ou nada nos encontramos na casa uns dos outros ou em aniversários e ainda assim com alguma dificuldade.
Eu tenho um sonho, mas acho que quase toda a gente sonha com o mesmo. Ganhar o Euro milhões e ter uma vida desafogada. Ao contrário do que se costuma pedir, eu nem peço tantos milhões. Bastam-me uns milhares para poder orientar a minha vida e a dos que me são próximos, mesmo continuando a trabalhar… Só um bocadito vá lá! 
Amigos e amigas de todo o mundo, esforcem-se por passar tempo juntos. Os amigos são a família que nós escolhemos. Eu sei que nos cansamos, eu sei que o trabalho dá cabo de nós (principalmente se não for aquilo que queríamos para nós), mas os amigos, esses são o nosso pilar. As distâncias geográficas não podem ser uma arma de destruição maciça. O cansaço não nos pode vencer. A mudança do estilo de vida não pode afastar quem mais estimamos. 
A todos os meus amigos, principalmente aqueles que não me têm visto tão frequentemente como seria de esperar, quero dizer que vos adoro e que apesar de todos os fatores que nos tem mantido mais afastados vivem no meu coração! Vamos lá embora resolver estas coisitas sem importância e tornar importante o que realmente o é! 
Vamos quebrar barreiras e saltar fronteiras. Vamos conhecer o mundo! 


Abraços e Beijos a todos vocês!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Casa ou caso?

Pediste-me em casamento e não te levei a sério. Mas como querias que o fizesse?
Sempre brincámos com a situação. Um dia havemos de ficar juntos, costumamos dizer.
Quando se fala em filhos imaginamos como serão. Mas que raio andamos nós a fazer? Não vamos ter filhos nem vamos casar. Não podemos permitir-nos imaginar tal coisa. 
Tivemos tempo, tivemos vontade. Perdemos tempo e a vontade foi com ele. Não, a vontade ficou! Mas não passa disso mesmo, de vontade.
Vontade de conhecer a vida um do outro, vontade de nos conhecermos um ao outro, vontade de estar perto, vontade de ficar perto!
Se quero casar contigo? Claro que sim! Sim, sim, sim! Quero muito. 
Se quero ter um caso contigo? Enfim, parece-me que conheces de cor a resposta! 
Quando te perguntei se mantinhas a proposta do casa(o)mento respondeste prontamente que sim. Mas queres casa ou caso perguntei eu. Ambos.
O que faço eu com isto? O que faço eu com o que me permito sentir quando voltas, sabendo que à partida vais desaparecer? Vais desaparecer quando tudo se começar a complicar outra vez dentro dessa cabeça e coração!
Se me queres, luta por mim. Eu sei que gostas de mim! Eu sinto isso. E não preciso estar a teu lado para o saber. Sei bem que não fazes fretes. Mas também sei que já não posso esperar nada. Esperei muito, nunca me pediste tal coisa mas eu também nunca te pedi para ficares. Será que foi por isso que não arriscaste? Nunca saberei. Prefiro pensar que foi apenas falta de coragem e medo do que não se conhece.
Porque seguiste esse caminho, porque fizeste essa opção? Essa resposta só tu tens mas, sei que na altura era isso que querias, ou pelo menos era essa vida que te dava segurança. É essa escolha que ainda hoje te dá segurança. 
Podemos sempre sonhar e ambicionar algo mais, mas as decisões que tomamos são o início e o fim de tudo.
Se podes mudar? Claro que sim. Basta quereres. Mas tens de querer muito. Porque se for só um bocadito não vais passar dai. 
Aprendi a não esperar por ti como Penélope esperou por Ulisses, não afugento os meus pretendentes. No dia em que voltares para me tomar nos teus braços estarei aqui. A diferença é que se não te espero não sofro por ti. Não sofro por este amor que estará eternamente pendente no tear. Não vou passar os dias a desmanchar o bordado. Vou terminá-lo. Quando voltares, começo um novo, uma vida nova. Assim nunca poderei dizer que não vivi por esperar. Vivi esperando um novo início.
(Christina Perry - A Thousand Years)

terça-feira, 17 de abril de 2012

Hoje decidi escrever-te...

Podes até não notar ou sequer compreender mas eu gosto de ti. Gosto do teu ar sério. Gosto que não me dês conversa porque estás no local de trabalho e do teu convite ainda em aberto para uma tarde no chiado a beber chá!
Gosto de não saber nada sobre ti. De seres um completo mistério e de seres a pessoa que me responde sempre, eu não quis dizer mais nada além do que disse.
Não sei se podemos construir uma amizade, não sei sequer se daqui a uns tempos nos lembramos que nos conhecemos e que durante algumas horas do dia partilhamos o mesmo espaço.
Gosto quando te ris porque a D. disse que eu tenho cara de pássaro. Quando te ris sem que eu entenda o motivo. Mas sei que na maior parte das vezes não te ris de mim mas para mim.
Portanto, e porque aqui não estamos a trabalhar, apetece-me dizer-te isto tudo.
Um dia disse que não sabia explicar o facto de ter saudades tuas. Ainda não sei. Mas tenho uma teoria, ainda que a maior parte das pessoas ache descabida, acho que tenho saudades daquilo que não conheço em ti, daquilo que imagino que possas ser. (Há quem me diga que isto não são saudades, mas sim expectativa.) Enquanto pessoa. E tenho a certeza que por trás desse ar sério existe alguém com quem eu ia certamente gostar de conversar durante horas, ad eterno.
Hoje decidi escrever-te. 

Coisas (MUITO) improváveis!

Ela: Tu não queres é fazer nenhum!
Ele: Olha outra a dizer-me isto!
Ela: Então? Quem mais é que te diz?
Ele: A minha mulher!
Ela: Porquê? Não a ajudas com as tarefas domésticas?
Ele: Ajudo, não ajudo é na cama!
Ela: Então mas isso é mau!
Ele: Não é nada, já lhe arranjei um amigo!

domingo, 15 de abril de 2012

É assim que vai ser!

Posso não saber o que quero, mas uma coisa sei! O que não quero!
Posso demorar-me a decidir. Mas quando me decido é definitivo.
Fico até ao fim. Mas quando acaba não volto atrás! 


Um provérbio chinês diz: Diverte-te. Já é mais tarde do que pensas. 


Cuidado. O Universo não dorme. Tudo o que nós fazemos tem consequências. Positivas e negativas. 
Eu vou saber o que quero, vou decidir e não vou voltar atrás.
Nessa altura, para TI, já será tarde demais.

As tuas estrelinhas...

Eras uma mulher muito bonita! Foste uma criança adorável. Decerto muito traquinas e uma adolescente rebelde. Mas isso também não é segredo para ninguém. 
Costumam dizer-me que sou muito parecida contigo. Olho vezes sem conta para a tua fotografia, a única que guardo na carteira, velhinha e a preto e branco, e não encontro as semelhanças. O ridículo é que já chegaram a dizer-me (e garanto que a maioria das pessoas que a vêem) que era eu, mas mais nova!
Lembro-me de ti, ainda que pouco. Passámos muito pouco tempo juntas. 
Esta semana é muito difícil para mim. Apesar de parecer uma máquina de guerra blindada sinto muito, muitas coisas. E sinto a tua falta. Não da tua pessoa, que pouco conheci. Sinto falta da pessoa que gostava que tivesses sido para mim. Sinto falta de ter uma mãe. Sinto falta de não te ter conhecido. Quando somos crianças conhecemos muito pouco. Com o passar dos anos vamos-nos esquecendo. Eu tenho muitas memórias. Lembro-me da última festa de aniversário que nos fizeste. Três bolos, do mais pequeno ao maior, caseiros e de coco! (A Nini não gosta de coco, mas acho que na altura nem sabia o que era, era tão pequenina.) A festa ainda foi na quinta. A quinta onde crescemos e aprendemos a subir às árvores de fruto. Lembro-me dos sofás "cambalhotas" onde passávamos bocadinhos à noite nos teus fins-de-semana a brincar. Um dia deste-me um dentada no nariz :). Lembro-me de mais coisas... 
Ontem fez 18 anos que te vi e que tu me viste pela última vez. Hoje faz 18 anos que saíste de casa e não voltaste a entrar. Terça-feira faz 18 anos que nos deixaste. Quinta-feira faz 18 anos que fui ao teu funeral. E sabes uma coisa?! Passou-se tudo assim. Num sábado, domingo, terça e quinta. Mas há 18 anos atrás.
Olha por mim! Por favor olha por nós! 
Tenho saudades tuas, MÃE! Um beijo 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Nem assim resolvi...

Vinha convencida que ia arrumar tudo à minha volta, já que aqui dentro está uma confusão tramada! Perdi as forças. Continua a desarrumação exterior! Acho que a outra, a interior, veio para ficar uns tempos. Como a chuva e o vento! 

Gotye


(Porque gosto muito muito muito!!)


sexta-feira, 30 de março de 2012

O amor dos outros #2

Hoje ele está sozinho. Não lê o jornal. Ouve apenas música e balança as pernas como quem se imagina a dançar. Talvez ela seja professora e esteja de férias à semelhança das crianças. Não acredito que tirasse férias propositadamente numa altura diferente da dele. Talvez esteja doente. Com gripe. Estas mudanças de temperatura trazem destas maleitas. É estranho não vê-los juntos. As meus olhos ele sente-se perdido sem ela. Tem o olhar longínquo. Mas isto sou eu a imaginar o amor dos outros à semelhança do que eu queria para mim. Eu e o Amor.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Where is your love...??

Ela - A quem pertence o teu amor?
Eu - Neste momento? Nem a mim.
Ela -?
EU - É verdade. Não sei do meu amor. Perdi-o numa viagem ou numa ilusão. Ando a tentar encontrá-lo.
Ela - Acho que o amor não existe.
EU - Existe. Mas às vezes esconde-se.
Ela - Durante muito tempo.
EU - Claro. Tem medo. E normalmente aparece quando deixamos de o procurar.

terça-feira, 27 de março de 2012

Pedaços de História #1

Tenho 27 anos. 
O meu primeiro trabalho, assim com ordenado e tudo, foi aos 14. 
Eu queria ganhar dinheiro que sabia nunca ir usufruir dele porque a minha avó o iria confiscar. Ainda assim qualquer coisa era melhor que estar em casa. Eram as férias grandes, e na altura eram definitivamente grandes. Eu ficava sempre em casa a lavar, cozinhar, costurar, limpar e a imaginar como seriam os meus novos colegas de turma quando as aulas começassem. Imaginava o que estariam eles a fazer naquelas mesmas férias. Trabalhei mês e meio numa fábrica de plásticos. Cortei, dobrei e arrumei plástico durante esse tempo. Foi duro. Muito duro. As crianças nessa idade querem é ir para a praia ou brincar. E aquilo não era de todo a brincar. Criei calos nas mãos. Para, ao fim de mês e meio e muito, muito trabalho, a minha querida avó me dizer que aquele dinheiro lhe pertencia por direito e que não chegava para pagar todas as refeições que até então me tinha dado. A mim e às minhas irmãs.
Quando completei o 12º ano tinha 18 anos. Queria ir para a faculdade. Queria ser alguém na vida. Na altura pensava que ser alguém implicava fundamentalmente ter formação académica. 
Concorri para a Escola Superior de Policia e para uma série de faculdades. Fui fazer os testes para a policia mas infelizmente fiquei-me pelos físicos. Lavar a loiça e varrer a casa não me dava propriamente condição física, embora eu achasse que sim. Mas, entrei na Faculdade de Letras de Lisboa. 
Foi então que pensei, bem, tenho de ir trabalhar para conseguir pagar propinas, livros, deslocações e afins. Questionei a minha avó sobre essa hipótese e ela disse-me prontamente que sim. Qual quê?! Não devia estar virada para se chegar à frente com todos esses custos. 
Fui fazer tele-marketing. Estava na moda na altura. Quinze dias depois sai de casa porque já não aguentava mais ouvir aquela senhora a massacrar-me os ouvidos. Pormenores que não me apetece de momento falar.
A partir dai o meu curriculum vitae ganhou vida. 
-Auxiliar de lavandaria e posteriormente auxiliar de acção médica num hospital psiquiátrico;
-Operadora de caixa num supermercado;
-Interna numa casa de uma contabilista louca e de um advogado com a mania que era bom (2 dias, não aguentei a pressão)
-Operadora de call-center;
-Embaladora num talho (um frio que não se aguentava dentro daquelas arcas);
-Tradutora num restaurante chinês e empregada de mesa no mesmo (falavam todos chinês à excepção de um rapaz que dava uns toques no inglês e lá estava eu a traduzir aquela confusão toda);
-Operadora de caixa e posteriormente encarregada de loja numa loja de conveniência;
-Operadora de Arquivo da RTP (alguém vê a RTP Memória?! Eu ajudei para que aquilo fosse possível!);
-Figurante nas tardes da Júlia na TVI (2 ou 3 dias que eles pagam mal à brava!);
-Figurante numa série de séries e filmes (Até gostei!);
-Participações activas na arte de tirar imperiais em festivais de verão;
-Senhora das limpezas em eventos dos grandes em que se trabalha muito e se recebe consideravelmente bem;
-Operadora de Recuperação de Crédito num banco qualquer;
-Babysitter;
-Promotora;
-Operadora de Registo de Dados / Operadora de Qualidade;
-E mais um ou dois que não me lembro com certeza.
Enfim, fartei-me de trabalhar sabem?! E não, não passava a vida a ser despedida. Simplesmente tinha de conciliar sempre dois ou três trabalhos porque a vida é difícil.
De uns cansei-me. Noutros o contrato simplesmente chegou ao fim. Acho que nenhum dos meus patrões tem razão de queixa minha. Sempre fui esforçada e empenhada. Desempenhei sempre as minha funções de acordo com o que me era pedido. 
Tenho procurado trabalho, não estou desempregada, estou apenas desmotivada. Quero mudar. Quero começar por mudar de trabalho.
O meu currículo não me serve de nada. Não há trabalho, não há emprego, não há dinheiro, não há nada. 
Desisti dos estudos naquela altura. Nem me cheguei a matricular na faculdade na altura. Tinha de optar entre comer ou estudar. 
Hoje em dia penso em voltar a estudar. Pensei em milhares de opções. Mas falta-me o tempo. O dinheiro. A juventude. 
O que me tornou alguém na vida não foi efectivamente a formação académica. 
O que me fez quem sou foi a escola da vida. E essa meus amigos, é lixada, exigente, e se não tem cuidado chumbam. E não basta apenas ter boas notas para alcançar boas médias. Temos de estar permanentemente a fazer melhoria de notas. 
Aprendi a ser uma excelente dona de casa. Tomei conta das minhas irmãs. Aprendi a crescer. 
Crescer dói que se farta. Mas agora que sou uma mulher, que sou alguém na vida, posso dizer que quase tudo vale a pena. As dores. As derrotas. Os sorrisos. A escola.


segunda-feira, 26 de março de 2012

Para ti, minha querida...

Percebi que precisava partilhar isto contigo. 

“O dicionário define dor como sofrimento mental ou aflição devido a angústia ou perda. Profundo lamento, arrependimento doloroso. Como cirurgiões, como cientistas, ensinam-nos a aprender e a confiar em livros, em definições, em conceitos definitivos. Mas, na vida, as definições rígidas raramente se aplicam. Na vida, a dor pode parecer-se com algo nada parecido com profundo lamento.
A dor pode ser algo que todos temos em comum. Mas é diferente em cada pessoa. Não é apenas a morte que temos a chorar. É a vida, é a perda. É a mudança. E quando nos perguntamos por que tem de ser tão mau de vez em quando, por que tem de doer tanto, temos de nos lembrar de que tudo pode mudar de repente. É assim que nos mantemos vivos. Quando dói tanto que nem conseguimos respirar? É como sobrevivemos. Recordando aquele dia, de certo modo, impossívelmente, não te sentirás assim. Não irá doer tanto. A dor chega na altura própria para cada pessoa. Ao seu modo. Portanto, o melhor que podemos fazer, que alguém pode fazer, é tentar ser honesto. O que é mesmo chato, a pior parte da dor, é que não conseguimos controlá-la. O melhor que podemos fazer é permitir-nos senti-la quando chega. E deixá-la partir quando conseguirmos. O pior é que, quando pensamos que já a ultrapassámos, começa de novo. E de cada vez que começa... Ficamos sem fôlego. Há cinco fases da dor. São diferentes em todos nós, mas são sempre cinco. Negação. Ira. Negociação. Depressão. Aceitação.“

(Season 6 2nd Episode Grey's Anatomy)

(Quero apenas que saibas que estarei aqui nas cinco fases. E ainda cá estarei depois. Gosto de ti. E além disso, sempre estivemos tão perto e nunca nos vimos, agora que a vida nos juntou terás de me aturar até eu ser uma velha rabugenta! Como me dizes sempre, um beijo doce e um abraço apertado.)

sexta-feira, 23 de março de 2012

O amor dos outros #1

Vejo-os todos os dias. Inicialmente pensei que fosse mel demais. Agora percebo que é simplesmente Amor. Entram no comboio sempre de mãos dadas. E assim se deixam ficar até ao final da viagem. São a pele um do outro. Ele sempre de fato e gravata. Ela com roupa também formal. Sempre impecavelmente bem vestidos e com acabamentos perfeitos. Só hoje percebi que ela é mais alta que ele. Estão na casa dos 30 e não me parece que tenham filhos. Lêem o jornal juntos. Falam baixinho um com o outro. Quando a leitura termina ela deita a cabeça no seu ombro e ele encosta-se a ela. Deixam-se estar assim quase que numa continuidade da sua noite juntos. A troca de olhares e de carinho são de uma cumplicidade tamanha que trocam apenas um beijo, quando ele sai do comboio e ela o olha já com uma imensa saudade e vontade de estarem juntos no final do dia. Hoje é sexta-feira e ao contrário dos outros dias ela sorri. E quando digo ao contrário não quero dizer que ela costume estar triste. Apenas cansada e com sono. Devem ansiar a chegada deste final de dia... para se poderem amar sem condicionastes e interrupções.

segunda-feira, 19 de março de 2012

"Turn and Turn Again"



Esta é a minha série de eleição, não me interessa o que possam pensar! Ah e tal lá está o lamechismo! Whatever! Eu gosto. E no episódio 21 da 5ª temporada deparei-me com isto! Fenomenal! Completamente viciada! A música é fantástica (a meu ver) e a letra por si só diz tudo!

Dia do Pai

A 19 de Março de 1997 escrevi-te uma carta na escola. Possivelmente foi ditado pela professora. Agora que a leio não me parece que tenha sido eu a escrevê-la. Não sei porque tenho isto comigo, está guardado na minha mini-caixa de recordações. Abri mão de algumas com o passar dos anos. Mudei de caixa e de casa muitas vezes e talvez por isso também tenha perdido uma grande parte.

"O passo na escola

...muito depois... o ruído de um passo! Um passo forte, lépido, vivo, familiar..
Um passo que vem vindo e que sobe depressa os degraus de uma escada.
Um passo que ouço extasiada e espero numa ânsia sem palavras, reconhecendo entre todos os outros o seu pisar ágil e diferente que a tudo, como a mim, enche de segurança.
Sei que para chegar não encontra embaraço.
Sobe os degraus de dois em dois, correndo.
Sinto-o ao longe, ouço-o vir. Quero-lhe bem. Sabendo, escuto-o definir-se, aproximar-se, entrar...
É um passo que me encontra, me conforta e me atrai.
E, de súbito, o passo toma corpo, torna-se dois braços que me arrebatam do chão, faz-se um rosto de homem sorridente, moço, um rosto de carinho e de alegria que eu não canso de ver e rever todo o dia.
Um rosto que se inclina sobre a minha pequena cabeça com adoração.

O símbolo de toda a protecção: PAI."

Em 1997 tinha 12 anos. Passaram-se 15. Não te vejo há 14.
Tens três filhas, um neto, um irmão e ainda a tua mãe (não que ela interesse muito). 
Ainda caminhas por este mundo? Se assim não for podia pedir-te um sinal, daqueles que se pedem às vezes, para não ficar eternamente à tua espera. Ou melhor, para não ficarmos! 
Onde quer que estejas e ainda que não mereças desejo-te um bom dia do Pai. Não sou muito de datas no calendário, datas deste género, porque acho que todos os dias são dias, mas ainda assim fica aqui uma lembrança de há 15 anos atrás. 
E mais uma vez, 
Um beijo das tuas filhas! 

(P.S.: Nunca tive muito jeito para desenho!)

Happy B'day Chocapic

Há muito tempo que não te escrevo. 
Deixei de te escrever porque já pouco ou nada tinha para te dizer. Ou pelo menos nada que já não soubesses. 
O nosso quotidiano não é muito diferente. Amigos, família, passeios, trabalho. O costume.
A nossa forma de estar na vida é de certa forma semelhante. E eu que tanto te critiquei. Eu dizia que não podia ser, que a vida era demasiado curta para nos amedrontar-mos. Para deixarmos de viver o que sentimos. Não percebia nada do que se passava na tua cabeça. 
Hoje aqui sentada a escrever confesso que eu deixei de viver o que sinto. Ou pelo menos não vivo tudo como sinto.
Acho que te escrevo em forma de confissão. Não quero nenhuma penitência, não mereço tal coisa. 
Confesso que me tornei numa pessoa de quem não gosto muito. Eu sou de sorrisos. Sou de alegria. Sou como tu. 
Mas ultimamente dou por mim sem sorrir durante dias. Não me sinto feliz. Não me sinto realizada. Simplesmente, não me sinto.
Deixei de me sentir há uns tempos. Por favor belisca-me! 
Sabes aquela adrenalina que nos corria pelo sangue juntos? Quando fazíamos coisas das quais não nos orgulhávamos nem nos orgulhamos mas que nos faziam sentir vivos? Que nos faziam querer mais e não saber como parar? Sinto falta disso. 
Sinto falta do frio nas pernas em noites ventosas de verão em que nos sentávamos nuns degraus e falávamos pouco mas que nos sabia a tanto depois de uns dias sem qualquer contacto devido às nossas (ou à tua) vidas.
Dois anos. Parece que é uma vida! Sabemos muito e pouco, mas conhecemos aquilo que somos e ainda mais importante, sabemos o que somos um para o outro. Não há arrependimentos. Não ficou nada para dizer. Mas há ainda uma pergunta que ficou por responder. 

(prefiro esta versão!)

Não que precisemos de resposta. Mas há falta de um presente de aniversário à tua altura e porque a banda sonora foi perdida e não sei se a conseguirei resgatar (um desastre isto das novas tecnologias), deixo aqui um presente à minha medida e que sei que vais gostar. 
E para que conste espero que daqui a 18 anos sejam 20 em vez de 2 e que esta coisa sem nome que nos une continue assim, forte e firme! 

Feliz Aniversário Chocapic! :)

domingo, 18 de março de 2012

receber uma destas pela manhã! Ouch!!

Não vou esperar ver-te nem marcar encontros. Não vou dizer o que sinto nem que tenho saudades. Não vou ser tua amiga de segunda a sexta das 9h às 13h e das 18h às 23h. E de vez em quando ao fim-de-semana quando não estás no T0. Não vou ficar a ouvir as desculpas de sempre. Falta de tempo. Excesso de controlo e estudos pendentes. Chega. Para mim chega. Não quero saber o que sentes nem sequer se sentes. Não somos amigos. Porque os amigos são sempre amigos e não tem horas marcadas. Portanto de vez em quando há um "olá, tudo bem?!" e pronto. Não vou ser essa, a que está sempre lá mas que tu nem sempre podes.. Porque quando eu preciso tu não estás. Refúgio, porto de abrigo.. Não são o meu nome do meio e às vezes também preciso deles. Tenho dito!

terça-feira, 13 de março de 2012

Achei que devia partilhar!

Sigo este blog... mas hoje foi a W. que me mostrou! E faz todo o sentido! 
(Obrigada à W. e ao Shiuuuu)
(Parece-me que queria dizer NUNCA!)

Precisas que te lembre?




... sei que não vens aqui por falta de tempo! Mas quero que saibas uma coisa!
Amo-te Muito!
Estarei sempre aqui para ti! E tu sabes isso!

Aliás, vocês sabem isso! Amo-vos! Sei que compreenderás que ela precisa ouvir isto, hoje mais do que noutro dia qualquer!

Então mas...

... se eu pedir com jeitinho?
Se eu pedir por favor?
Só gostava que algumas coisas e algumas pessoas desaparecessem!Vá lá... Por favor...!!

Querem uma lista?

Há coisas que me irritam, e mais ainda se for pela manhã!
1-Acordar cedo.
2-Acordar cedo e nunca conseguir sair da cama cedo.
3-Acordar cedo, sair da cama, e fazer tudo menos o que devia para me despachar.
4-Acordar cedo e ainda assim atrasar-me, quase perder o autocarro.
5-Acordar cedo, e o autocarro que apanho depois de já estar irritada estar cheio de miúdos do básico e secundário a esbanjarem boa disposição e a não darem importância ao realmente importante. (Tipo as aulas, e só falarem de namorados/as e dos inter-turmas de futebol. No meu tempo estudava-se nos autocarros. Trocavam-se apontamentos. E o meu tempo não foi assim há tanto tempo)
6-Acordar cedo, e durante os últimos 100mts que me separam da estação do comboio (uma recta seguida de uma rotunda e logo de seguida a paragem do autocarro) perder cerca de 5 minutos preciosos num trânsito estúpido que muitas vezes me faz ficar a ver "passar os comboios"!
7-Acordar cedo e perder o comboio.
8-Acordar cedo e o comboio seguinte ao que perdi atrasar-se.
9- (...)

Fico-me por dizer que o que mais me irrita é realmente acordar. Cedo. Mal disposta. E sem vontade!  
Porque há dias que nem o sol me aquece a alma! E hoje é um dia de sol. Mas estou irritada. Acordei mais uma vez! Cedo! 

segunda-feira, 12 de março de 2012

Se não todos, quase todos...

... os dias recebo uma sms a esta hora com um "bom dia" feliz e um "toca a levantar da cama"! 
Mas porquê? Gostam de me fazer inveja?
É que a esta hora eu já tenho o rabo fora da cama há hora e meia e estou a apanhar o comboio!

sábado, 10 de março de 2012

Dreams Drowned

Hoje o sonho foi diferente! Hoje sonhei que alguém tinha construído uma parede. Não era bem uma parede era uma espécie de corredor. De vidro ou de plástico. Onde as pessoas se movimentavam lá dentro. Algumas pessoas apenas. Apenas as que o tinham construído. De repente havia água por todo o lado. Eu vi a lua cheia cair. Os prédios e as pessoas desapareciam. Eu estava num autocarro e gritava. Mas ninguém me ouvia. Não acreditavam em mim! Olhem! Não estão a ver? Aquele prédio desapareceu! Sr. motorista suba! Vá para um sitio mais alto! Por favor! Chegámos a um cruzamento. Ele só podia subir ou descer. Por momentos o meu coração parou e eu chorava. Ele ia descer. Por favor não! Começamos a subir! Senti-me aliviada. As janelas do autocarro estavam abertas. A água aparecia por todos os lados. Estávamos submersos. Mas a água não entrava. Foi quando pensei que estávamos numa visita a um aquário gigante. As janelas começaram a estalar. A pressão da água era tanta! Mas a agua não entrava porquê? bolas! Finalmente chegámos ao ponto mais alto. Saltei do autocarro e fui para a parte de cima do corredor. Imóvel. Aquilo não se mexia e a água parou de subir. Parecia que tinham aberto uma torneira. Fecharam-na quando ficou ao mesmo nível que aquela construção medonha!  Estou salva! Mas as pessoas começaram todas a subir. As que estavam lá dentro começaram a rir-se de nós e o aquilo ganhou vida. Começou a "nadar" e levou-me para baixo de água! Eu ia morrer afogada. Consegui lá entrar. Estava a salvo. Não me lembro como. Os que o construíram não me fizeram mal mas eu não era bem vinda. O corredor levou-me até uma casa. Eu vivia num aquário e só via coisas mortas à minha volta. A tristeza era tanta que preferia ter-me afogado. As minhas irmãs apareceram. Abracei-as. O sonho acabou. Eu acordei.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Kayser II

"A origem da raça remonta ao Século XIX. Em 1835, o parlamento inglês proibiu o desporto chamado Bull baiting, um jogo sádico em que Bulldogs eram usados para atacar touros trazidos à arena (com a discutível intenção de amaciar-lhes a carne). O cão atacava o touro, evitando coices e chifradas, agarrava o seu nariz ou orelha, e segurava-se até que o touro caísse. Os súbditos e a realeza da época procuravam diversão, procurando distraírem-se da violência e das doenças de seu tempo comparecendo a esses espectáculos sangrentos. Felizmente, a opinião pública forçou o governo a tomar uma medida.
Posteriormente, esses cães migraram para os Estados Unidos como cães de quinta e guardas de fronteira."
Quer dizer, vossa alteza e a respectiva corte queriam distrair-se dos males da época e não vão de modos, criam todo um cenário sangrento e horripilante quer para os touros como para os cães. Só por aqui se vê que a natureza agressiva dos mesmos, neste caso dos pit bull foi semeada à três séculos atrás pelos nossos antepassados. Humanos dizem eles. Pessoas dizem eles. Ainda bem que já na altura se ouvia a voz do povo e acabaram com isso. Dizem eles. 
"As características essenciais do APBT (American Pit Bull Terrier) são a resistência, auto-confiança e a alegria de viver. A raça gosta de agradar e é cheia de entusiasmo. O APBT é um excelente cão de companhia e é notável o seu amor por crianças.
Pelo facto de a maioria dos APBT's apresentarem certo nível de agressividade contra outros cães, bem como pelo fato de o seu físico ser poderoso, a raça necessita de proprietários que os sociabilizem cuidadosamente e que treinem obediência aos seus cães.
A agilidade da raça torna-a num dos mais capazes caninos.
O APBT não é a melhor escolha para os que procuram cães de guarda por ser extremamente amigável mesmo com desconhecidos. Comportamento agressivo para com o ser humano não é característico da raça, portanto isso é extremamente indesejável. A raça sai-se muito bem em eventos e exposições pelo seu alto grau de inteligência e pela sua vontade de trabalhar.A musculatura do Pit Bull deverá ser trabalhada com exercício mas nunca com anabolizantes."
Eu tenho um Pit Bull. O nome dele é Kayser. Tem quase 6 anos. É meigo. É obediente. É o meu melhor amigo. Todos os dias de manhã antes de sair para o trabalho, desço com ele no elevador e vejo vizinhos meus a olhar para ele com um ar de terror que até ele se assusta. Nem a policia de intervenção é tão eficaz a encostar pessoas à parede quanto ele. Às vezes não entram no elevador. Outras vezes fecham-me a porta do prédio na cara e desaparecem. Escondem-se nas escadas de emergência. 
-Ele não faz mal vizinha!
-Nunca fiando, nunca fiando! (idiota, grrrr, se eu digo para quê este comentário estúpido e preconceituoso?!)
Os únicos que me falam são os que também tem cães. Todos eles sabem que ele quer apenas brincar. E isso só acontece no regresso a casa. Antes de se "aliviar" o Kayser não quer saber de nada nem de ninguém. Sai lançado do elevador, arrasta-me atrás dele e ignora todas as ordens que lhe dou. "Kayser devagar!", "Kayser com calma"... Qual quê! Vou praticamente a voar até ao terreno atrás do meu prédio!
"A agressividade do Pit Bull está associada a um gene recessivo podendo ser controlada a partir de criadores responsáveis, que devem ter a consciência de não vender tais exemplares a pessoas com perfil psicológico desviado."
Passo a descrever as pessoas com perfil psicológico desviado:
Enclausuram os cães em espaços minúsculos sem comida durante dias. Na taça da água deixam cerveja ou qualquer outro tipo de bebidas alcoólicas. Instigam-os a fazer o mal e a fortalecerem o maxilar deixando-os pendurados em pneus e fazendo-os puxar automóveis amarrados a correntes. Ensinam-nos a morder e a não largar sob determinada palavra de ordem. Levam-nos para lutas de cães onde ficam demasiado feridos mas estes cães são resistentes à dor e enquanto   a adrenalina lhes percorre o sangue não param sob pena de ainda serem castigados pelos donos devido ao prejuízo que tiveram na aposta que fizeram. Quando os cães estão velhos ou demasiado fracos e não dão lucro nestas apostas são abandonados ainda feridos e cheios de medo pelo que não deixam ninguém aproximar-se. Morrem muitas vezes. 
 "Hoje em dia o Pit Bull é muito polémico. São constantes as noticias de ataques de cães desta raça a nível mundial.
Para a imprensa os Pit Bulls são uma fonte de notícias magníficas, primeiramente criou-se o estereótipo e o grande “pré-conceito” com animais de tanto valor, após a fama já criada cada notícia reflecte em aumento de audiências ou venda de publicações como revistas e jornais. Porém há um grande problema, a cada notícia lançada na imprensa o número de PIT BULLs abandonado nas ruas aumenta em 250% (dados do centro de zoonoses da cidade de Belo Horizonte) acarretando em animais desestruturados para a vida “selvagem na cidade”, criando animais mestiços, pois os mesmos são mais fortes que os vira-latas tendo a preferência das fêmeas para copular. Além de se tornarem violentos no momento em que sentem fome e desprezo.
O American Pit Bull e seus parentes tinham uma reputação de cães leais e confiáveis durante as primeiras décadas do século passado. Nos últimos anos, contudo, essa imagem mudou. Seus membros têm sido considerados como extremamente violentos, assassinos de crianças, e merecedores mesmo de banimento em alguns países. A raça é uma das quatro mencionadas especificamente na Lei de Cães Perigosos de 1991, no Reino Unido.
Assim como há criminosos criando pit bulls para brigas e para amedrontar peões nas ruas, há também criadores sérios e éticos de pit bulls. Para piorar as coisas, os maus criadores muitas vezes deixam de treinar seus cães para não agredirem humanos, como os criadores do início do século passado faziam. Pelo contrário, treinam os cães para serem o mais violentos possíveis."
Alguém leu este excerto ou passaram à frente porque não interessa e é muito extenso?! O que me levou a escrever hoje foi exactamente um artigo que li ontem no JN. Para quem estiver curioso fica aqui o link: Três crianças feridas com gravidade por cão PitBull
Eu não vou dizer que as crianças foram as culpadas, mas todos nós sabemos como são os putos. Puxam as orelhas, puxam a cauda, fazem trinta por uma linha, será que o cão lhes mordeu assim sem mais nem menos? Desculpem lá mas o meu Kayser só me mostra os dentes quando está a comer ou deitado a meu lado e eu lhe puxo as bochechas para cima. Fica nervoso quando eu e o dono dele decidimos brincar de forma agressiva. Ele LADRA para nos fazer parar! LADRA! Eu tenho um coelho anão! Ainda não tinha dito isso aqui. Eles são super amigos e andam os dois pela casa a brincar. Claro que o coelho pesa 1kg ou 2kg e o cão quase consegue pesar mais do que eu (se bem que isso não é difícil)! Além disso se lerem o artigo, a avó das crianças afirma que o cão se encontrava fechado numa divisão! Oh por favor! Alguém gosta de estar fechado? Poupem-me, tem cães para os trancar? Ah e tal ele é cão, não é nenhuma pessoa para ter acesso à casa toda! Sério? Então para que os compram ou para que os vão buscar? Não é para vos fazer companhia? Estão a gozar comigo ou quê? Se eles são os vossos melhores amigos devem ser estimados tal como os vossos melhores amigos de duas pernas não? Epah, não sei, digo eu, com os nervos!!! Enfim!
"Pit bulls podem ser bons animais de estimação, mas devem ser tratados com cuidado e respeito por quem decidir criá-los. Quando em público, devem usar trela curta, açaime, estrangulador ou coleira resistente, sendo conduzidos por pessoas com força física suficiente para conter o animal no caso de euforia. Não são recomendados para quem nunca teve cães."
Para mim esta é a melhor parte. A primeira frase é verdade. Mas esperem, Açaime? Porque? vão morder a alguém? Só os donos forem os tais afectados psicologicamente. Recuso-me a fazer isso ao meu cão. Vejo "Caniches" fazer pior que muitos pit bull. Põem aqueles dentinhos de rato de fora e alguém nos acuda que eles mordem mesmo. Ah e tal cão que ladra não morde. Pois pois!! Conversa conversa. Estrangulador? WTF? por favor!! Vou começar a fazer isso a umas quantas pessoas que conheço a ver se gostam! Pode ser é que estrangule mesmo! Já a parte de devem ser conduzidos por pessoas fortes é verdade! Eu não conduzo o meu cão! Ele conduz-me a mim!! Mas também é porque eu deixo. Porque se lhe der um puxãozito e elevar o tom de voz ele lá se controla, durante 20segundos!

EU tenho um Pit Bull.
ELES chamam cão de raça perigosa!
EU digo:
ÉS O MEU MELHOR AMIGO! 
OBRIGADA PELA COMPANHIA! 
Fonte: WIKIPÉDIA