Há coisas que não se esquecem. Há ainda as outras que não se apagam.
As saudades.
Parece que nos arrancam pedaços de nós.
A alma vazia.
Muita coisa na vida nos faz questionar. Eu questiono incessantemente.
O pensamento.
Aquilo que me faz sorrir. Aqueles que me pedem sorrisos. E os que precisam de sorrisos.
As memórias.
A vida é mesmo assim. Temos de lutar e sobreviver. Temos de amar e viver.
Isto não faz qualquer sentido. Nada disto faz sentido.
Gritos.
As lágrimas e os beijos.
Chorei imenso naquele dia. Nada do que se dizia me parecia real. E eu queria apenas que se dissesse a verdade. Nada mais que a verdade. Passaram-se alguns dias, meses até. Se já tenho a resposta? As respostas? Não. Ainda hoje não sei as respostas a todas as minhas questões e dúvidas. Nunca saberei. Não, nunca é tempo demais.
COMO SE MATAM AS SAUDADES?
Uma vez perguntei:
É possível sentir saudades do que não se viveu?!
A resposta é óbvia. Claro que sim.
Mas a grande questão mantém-se.
COMO SE MATAM AS SAUDADES?
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