sábado, 10 de março de 2012

Dreams Drowned

Hoje o sonho foi diferente! Hoje sonhei que alguém tinha construído uma parede. Não era bem uma parede era uma espécie de corredor. De vidro ou de plástico. Onde as pessoas se movimentavam lá dentro. Algumas pessoas apenas. Apenas as que o tinham construído. De repente havia água por todo o lado. Eu vi a lua cheia cair. Os prédios e as pessoas desapareciam. Eu estava num autocarro e gritava. Mas ninguém me ouvia. Não acreditavam em mim! Olhem! Não estão a ver? Aquele prédio desapareceu! Sr. motorista suba! Vá para um sitio mais alto! Por favor! Chegámos a um cruzamento. Ele só podia subir ou descer. Por momentos o meu coração parou e eu chorava. Ele ia descer. Por favor não! Começamos a subir! Senti-me aliviada. As janelas do autocarro estavam abertas. A água aparecia por todos os lados. Estávamos submersos. Mas a água não entrava. Foi quando pensei que estávamos numa visita a um aquário gigante. As janelas começaram a estalar. A pressão da água era tanta! Mas a agua não entrava porquê? bolas! Finalmente chegámos ao ponto mais alto. Saltei do autocarro e fui para a parte de cima do corredor. Imóvel. Aquilo não se mexia e a água parou de subir. Parecia que tinham aberto uma torneira. Fecharam-na quando ficou ao mesmo nível que aquela construção medonha!  Estou salva! Mas as pessoas começaram todas a subir. As que estavam lá dentro começaram a rir-se de nós e o aquilo ganhou vida. Começou a "nadar" e levou-me para baixo de água! Eu ia morrer afogada. Consegui lá entrar. Estava a salvo. Não me lembro como. Os que o construíram não me fizeram mal mas eu não era bem vinda. O corredor levou-me até uma casa. Eu vivia num aquário e só via coisas mortas à minha volta. A tristeza era tanta que preferia ter-me afogado. As minhas irmãs apareceram. Abracei-as. O sonho acabou. Eu acordei.

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